A oratória é o despertar das competências e do talento humano, promovendo uma melhor comunicação e tornando as pessoas mais dinâmicas, motivadas e assertivas no dia a dia. A frase é do palestrante e especialista em vendas, liderança, motivação de equipes e desenvolvimento humano, Giovani Zanetta, que mostra a importância da oratória na vida profissional. “Auxilia muito na diminuição considerável dos erros infantis, do ‘achismo’, além de aproximar as pessoas e promover um ambiente amistoso, salutar e de alta performance”, revela.
A boa oratória é composta por diversos fatores. Segundo Zanetta, conhecer o assunto, ter convicção e saber se expressar são ferramentas poderosas, para serem utilizadas antes de qualquer apresentação. “Nunca se deve ir para uma reunião ou evento sem ter total conhecimento do assunto e do público-alvo, do conhecimento que ele tem, seu nível de instrução, perfil, enfim, conhecer os pontos fortes e fracos do assunto a ser abordado”, relata.
O palestrante explica que os gestos, a expressão e o olhar são fundamentais para uma boa comunicação. De acordo com ele, 7% da comunicação são representadas por palavras, 38% voz de comando e 55% gestos. “Pessoas que gesticulam naturalmente, tem olhar penetrante, usam a voz corretamente e também a linguagem corporal, passam mais confiança, determinação, firmeza e convencimento”, conta. Além disso, durante uma apresentação, os recursos visuais ajudam o público a gravar com facilidade a mensagem transmitida, fortalece o aprendizado e mostra que o comunicador está antenado e atualizado para passar uma mensagem mais estruturada e completa.
O especialista ressalta a importância da voz. “Se for firme e nítida transfere ao público, cliente ou ouvinte uma certeza do que está sendo dito, além de convicção e ousadia. A voz é muito importante e deve ser praticada. A pessoa pode gravar sua voz e depois ouvir, assim vai conseguir notar alguns erros e fazer os ajustes com relação à ansiedade, velocidade, ênfase e pausas”, diz. Ele ainda destaca como se portar ao falar em público. “Nunca falar com mãos nos bolsos, braços cruzados, mãos para trás, encurvado ou olhando para baixo. A postura é 90% em uma apresentação poderosa”, revela.
Para dominar a ansiedade, o conselho é respirar profundamente, deixar o corpo em posição descontraída ou confortável, mentalizar que tudo vai dar certo, pensando em uma plateia amiga e receptiva. “Inicie as primeiras palavras em tom de voz mais forte e atuante, mas oscilando durante a apresentação. Olhe menos para a primeira fila e mais para o final da sala ou ambiente”, afirma.
“Acredite no seu potencial, use os gestos e a voz de comando. Olhe nos olhos e estude o assunto para dominá-lo. Prepare um esboço ou rascunho e deixe-o por perto, para utilizar quando for necessário. Acredite amplamente no que está falando, com convicção e não queira se apreciado, mas sim respeitado ao falar em público. Use a respiração corretamente e as pausas entre as falas. Entenda que as pessoas estão ali para ouvir e não necessariamente para nos confrontar”, relata.
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