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De olho no RH

26/05/2009

Na abertura do RH Meeting 2009, o maior evento de Recursos Humanos do Brasil promovido pelas revistas VOCÊ S/A e VOCÊ RH, dezenas de executivos de Recursos Humanos assistiram a palestra “Onda do RH – como não deixar passar esse momento”. Por cerca de uma hora, Rolando Pellicia, diretor do Hay Group, consultoria de gestão presente em 47 países, fez uma ampla análise dos Recursos Humanos nas últimas décadas.

Na busca de um papel mais estratégico nas organizações, muitos executivos hoje ganharam assento na mesa da diretoria, mas, por outro lado, se distanciaram de suas equipes. E, pior, não prepararam as pessoas para, mais do que simplesmente negociar contratos, desenvolver políticas na área. Em muitas empresas, segundo Rolando, o departamento de RH ainda é composto por um ou dois profissionais seniores e dezenas de estagiários. “Para de fato participar da elaboração das estratégias, o RH precisa formar melhor seus profissionais”, alerta.

O consultor também analisou a imagem construída pelo RH nas empresas, por conta da falta de preparo e do pouco conhecimento do negócio. Segundo pesquisa do Hay Group, de 2006, 75% das pessoas dizem ter poucas oportunidades de progresso nas organizações por não são saber o que fazer para crescer. “Se alguma vez os profissionais de RH foram odiados, isso está relacionado à maneira como eles atuaram nas organizações”, diz Rolando.

Por outro lado, o consultor destacou a importância do RH para conduzir mudanças e ajudar as companhias se tornarem bem sucedidas e admiradas. Ele usou o exemplo das 50 empresas mais admiradas do mundo, lista elaborada pela revista americana Fortune. O mérito dessas empresas, segundo Rolando, é manter o planejamento e o foco no crescimento, mesmo na crise, praticando o diálogo. “O RH é o responsável por ensinar as pessoas a dialogar”, diz. A flexibilidade e a capacidade de comunicação são fundamentais, por exemplo, para conduzir processos de demissão e motivar os profissionais que permanecem na empresa. Porém, o executivo de RH não pode ser lembrado apenas em momentos de crise, diz Rolando.

Fonte: Revista Você S/A

26/05/2009

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