A população brasileira situada entre as classes D e E - que ganham, em média, R$ 650 - foi a que mais ampliou sua renda disponível para o consumo no ano passado, segundo pesquisa realizada pela Cetelem, a financeira do grupo BNP Paribas, em conjunto com a Ipsos.
Entre 2007 e 2008, o gasto médio com itens não-essenciais subiu de R$ 22 para R$ 69, o que representou um aumento de 214%. As classes A e B também aumentaram no período sua disponibilidade ao consumo, com alta de 65%, para R$ 834. Já a classe C passou a gastar R$ 212, significando um crescimento de 44% sobre 2007.
“Com o aumento da renda, os consumidores têm mais dinheiro sobrando no final do mês”, informou o estudo. Segundo o levantamento, a distribuição da população por classes de consumo se manteve praticamente inalterada entre 2007 e 2008.
Os maiores gastos considerados essenciais, na média da população brasileira, continuam sendo com supermercados, de R$ 352, seguido por energia elétrica (R$ 62), aluguel (R$ 41), remédios (R$ 33), transporte coletivo (R$ 32), gás (R$ 31) e água e esgoto (R$ 29).
Fonte: A Notícia