A mais nova febre no mundo virtual são as compras coletivas. Os usuários conseguem descontos que chegam até 90%. Mas não são somente os consumidores que ganham, as empresas estão cada vez mais buscando a poderosa internet para estratégias de marketing. As compras coletivas são um novo modelo de negócio que traz vantagens para todos os lados - o consumidor, a empresa e o site, que faz o meio de campo. A venda e o pagamento (de 20% a 40% sobre o valor vendido) só são concluídos caso a promoção atinja o número mínimo de participantes dentro do prazo estipulado.

A empresa Boliche Pinguim, que é associada da AEMFLO e CDL-SJ, anunciou em um site de compra coletiva na semana passada e o resultado foi positivo – 3092 pessoas compraram 1 hora na pista do boliche durante as 24 horas que a oferta ficou no site. A negociação, segundo o proprietário Almir Elesbão Wiese, foi a maior venda do site até então na Grande Florianópolis. “Eu apostei na divulgação. Muita gente vem com a promoção e depois volta pagando o valor normal”, diz. Elesbão também acredita que a promoção levará novos clientes ao estabelecimento. “Penso que pessoas que nunca frequentaram o boliche irão pela primeira vez. É uma estratégia para conseguir nova clientela, além de manter a antiga que também comprou na promoção”, analisa o empresário que está otimista com o resultado.

A ferramenta surgiu no Brasil em março deste ano com uma empresa pioneira e depois de cinco meses dez empresas também apostaram no ramo e lançaram site de compras coletivas. O apetite dos consumidores pelo comércio online é tão grande, que nos Estados Unidos, o segmento deve movimentar cerca de 300 milhões de dólares somente este ano.