Nessa terça-feira (26/08), na Câmara dos Deputados, em Brasília, foi realizada uma reunião para debater a proposta de emenda constitucional, que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais mantendo o salário.
A ideia foi do presidente Michel Temer (PMDB-SP) que, por causa da polêmica que ronda o tema, montou uma comissão de especialistas contra e a favor da proposta para darem explicações aos deputados e auxiliá-los para a votação.
O projeto eleva a hora extra de 50% para 75%. De acordo com Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, a redução da jornada de trabalho geraria 2,5 milhões de novos empregos e teria um impacto de apenas 1,99% nos custos das empresas. Em contrapartida, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) alega que a proposta deve ser negociada diretamente com o sindicato e não com uma constituição.
Federações e associações empresariais em todo País se mobilizaram contra a nova PEC, pois dizem que pode ser desastrosa para a economia nacional. Em Florianópolis, representantes da Fiesc - Federação das Indústrias de Santa Catarina reuniram-se, no começo do mês, com deputados da Assembléia Legislativa do estado na intenção de convencê-los a votar contra o projeto.
Fonte: Folha UOL