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Comércio eletrônico aumenta 24% e reclamações 404%

08/11/2011

Eletrodomésticos, seguidos por produtos de informática, saúde, beleza, medicamentos, setor de livros e assinaturas de jornais e revistas ficaram entre os bens mais consumidos pelo comércio eletrônico. Uma pesquisa realizada pelo site de compras e-bit indicou que as vendas do varejo eletrônico, no primeiro semestre deste ano, obtiveram um aumento de 24%, que corresponde a um faturamento de R$ 8,4 bilhões. No mesmo período, quatro milhões de usuários fizeram compras online pela primeira vez.

No entanto, dados do site Reclame Aqui apontou que o número de reclamações cresceu de 73 mil, no primeiro semestre de 2010, para 441 mil, no mesmo período deste ano, fazendo com que aumentassem em 404% as queixas, uma quantidade bem mais expressiva que o crescimento de 24% nas vendas online. 

Para o diretor de Tecnologia da Informação da AEMFLO e CDL-SJ, Ewerton Alves, o aumento das reclamações se deve, principalmente, a falta de critério do consumidor ao escolher a loja virtual. “Alguns cuidados são fundamentais na hora de realizar a compra”, declara. 

Alves pontua algumas precauções que devem ser tomadas pelo consumidor: Não devemos acreditar em qualquer promoção que não aconteceria em loja física. Imagine: uma TV de LED que em loja física custa R$ 2.900 é ofertada por uma loja virtual a R$ 1.000. Há algo errado. Pesquisar sobre a reputação da loja e na hora de pagar, evitar transferências bancárias e optar por cartões de crédito, com o intermédio de empresas que fazem o trâmite da compra, aconselha o diretor, que também acredita que a falta de estrutura de estoque e logística das lojas virtuais para responder a demanda do mercado também acabam aumentando esse índice de reclamações.

 

08/11/2011

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