Com o objetivo de atender as indústrias da região, o Senai/SC inaugurou um novo bloco da unidade em São José. A construção tem mais de 1,4 mil m² e poderá atender 400 novos alunos, disponibilizando laboratórios didáticos de manutenção eletrônica, eletricidade predial e eletrônica digital. Todas as salas são climatizadas e equipadas com projetores. A unidade também oferece nove capacitações técnicas, três cursos superiores de tecnologia, ensino médio articulado com educação profissional e novas turmas de aprendizagem industrial. O Sistema Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina) investiu R$ 7 milhões na obra, recursos da classe industrial que colhe profissionais qualificados desses centros de ensino.
Salas climatizadas e equipadas com materiais para receber os alunos
A obra foi inaugurada na última quinta-feira, 04/08, e chamou atenção pelo baixo custo e pela qualidade da infraestrutura para atender os novos alunos. Segundo o presidente eleito da Fiesc, Glauco Corte, a prática do associativismo faz com que projetos e obras saiam do papel. “Esse é um projeto bem feito, com boas contratações, apoio das entidades de classe e uma fiscalização rígida dos investimentos, afinal representamos a indústria e temos que ser rigorosos para que ela continue crescendo”, afirma.
Ampliação da unidade, às margens da BR-101, irá atender 400 novos alunos
A unidade do Senai em São José está localizada na BR-101 e passará a contar com uma área construída de 5,9 mil m², infraestrutura que atenderá quase seis mil alunos. Só na última década, o centro de ensino passou de pouco mais de cem para mais de três mil alunos por ano. Hoje, a escola também registra mais de 2,5 mil matrículas em cursos de qualificação, destinados à formação inicial e continuada de trabalhadores da indústria.
Para o diretor do setor de Indústria e Articulação Política da AEMFLO e CDL-SJ, Nelson Silveira, essa obra é um marco para o setor industrial da Grande Florianópolis. “Essas atitudes beneficiam a todos, nossas empresas são valorizadas e o empresário ganha mão de obra qualificada. Isso mostra a importância do associativismo e como se pode construir um centro de qualificação profissional com baixo investimento”, aponta.
