Quando o assunto são as diferentes gerações no mercado de trabalho, é normal nos depararmos com termos como “geração X”, “geração Y”, “baby boomers”, millennials, entre outros. Porém, segundo o diretor do Instituto Liderare e master coach de empresários e executivos, Carlos Serpa, as mudanças que vêm ocorrendo no mercado de trabalho não se resumem às gerações.

“O mundo mudou, mas não significa que isso é mérito de apenas uma geração. As pessoas têm diversos perfis. Só a Tipologia de Myers-Briggs aponta 16. Os adolescentes hoje em dia são estereotipados como pessoas que não largam o celular, mas isso não quer dizer que todos eles são adeptos à tecnologia. O meu mentor, por exemplo, tem 80 anos, mas com uma energia de 30 e com projetos que quer dar continuidade até os próximos 15 anos”, revela.  

Serpa afirma que a riqueza está nas diferenças e cabe ao gestor tirar o melhor de cada grupo, seja ele dividido por faixa etária, sexo, cultura, entre outros. “É importante que o gestor entenda os perfis e tenha o papel de integrá-los”, explica. O diretor do Instituto Liderare conta como as empresas podem crescer com as diferenças. “Quando eu sei que um colaborador tem mais habilidade em uma determinada função, ele pode transmitir esse conhecimento para aqueles que não têm. Assim, um complementa o outro, todos aprendem e a empresa cresce ainda mais”, constata.

Confira cinco dicas de Carlos Serpa para gerenciar os diversos perfis nas empresas e se dar bem no mercado de trabalho:

1 – Tenha cabeça aberta, pois a riqueza está nas diferenças;

2 – Medir a participação e ponto de vista de cada um;

3 – Ter coragem de implantar soluções de diferentes grupos;

4 – Tudo muda o tempo todo, tenha em mente que a única regra é a impermanência e

5 – Novas gerações virão, por isso, novamente, tenha a cabeça aberta!