Para garantir o presente sem estourar o orçamento, 65,5% dos entrevistados devem fazer pesquisa de preço antes de sair às compras. Os principais locais serão o comércio de rua (65,2%), shopping centers (26,6%) e internet (3,7%).

Carro-chefe das vendas na data, o segmento de vestuário (48,3%) será o mais procurado, seguido por perfumes e cosméticos (17,7%) e calçados e bolsas (11,2%). O setor de serviços também sentirá os impactos: 39,8% dos entrevistados pretendem sair para almoçar ou jantar. A maioria (67,3%) deve pagar suas compras em dinheiro e um grupo menor (12,3%) vai optar pelo parcelamento. Preço (32%), atendimento (31%) e promoções (18%) serão os principais atrativos.

Apesar de ser uma data que aquece o comércio no mês de junho, as entidades acreditam que haverá um recuo de 1,3% em relação às vendas do ano passado. Segundo a pesquisa, 39,6% das famílias declararam estar em situação financeira pior do que o mesmo período de 2015, enquanto 32,5% sinalizaram condição melhor e outros 27,9% uma realidade igual.

O diretor de Comércio e Serviços da CDL-SJ, Roberto Carmes, afirma que a economia brasileira, mais uma vez, afetará uma data importante para os lojistas. “As pessoas não pretendem comprometer a renda, mas também não deixarão de comprar. Cabe aos lojistas proporcionar facilidades para alavancar as vendas, como um prazo maior para o pagamento ou descontos no pagamento à vista”, diz ele. Carmes sugere ainda que os empresários apostem nas vitrines decoradas de acordo com a data e na divulgação em todos os seus meios de comunicação.