Uma cadela ou gata não castrada pode gerar, ao longo da vida fértil, cerca de 60 mil descendentes diretos e indiretos (Dados divulgados pela ONG Amigos dos Animais).

E esse problema se torna um caso de saúde pública quando deixado de lado. Em São José, o problema é grave. O município não possui um centro de Zoonozes que ofereça assistência aos animais e a cada dia, novos cachorros nascem e ficam nas ruas do município.

A ativista pelo direito dos animais, colunista e administradora do site Mãe de Cachorro, Ana Corina, entende como prioridade máxima a construção de um Centro de Zoonozes no município. “Temos o Centro de Zoonozes de Florianópolis que é referência no Brasil em atendimento animal. Já São José é referência contrária nesse sentido. Os cidadãos josefenses não têm nenhum local para realizar a castração e muitas vezes pagam caro por atendimento em clínicas veterinárias de outros municípios”, desabafa.

Para Ana, o problema tem que ser resolvido por uma questão de saúde pública. “A castração de cães e gatos evita a superpopulação, diminui as chances de ocorrências de acidentes de trânsito envolvendo animais, controla a proliferação de doenças e casos de ataques a cidadãos nas ruas” conclui.