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Brasileiros seguem pedindo mudanças na política e na economia

19/08/2015

A busca por mudanças continua. No último domingo (16/08), os brasileiros foram novamente às ruas, em diversas cidades do país, reivindicar as reformas política e eleitoral consistentes, a punição dos corruptos, a redução dos gastos públicos e a moralidade em todas as esferas.

A tão clamada reforma política vem ganhado espaço nas discussões da Câmara dos Deputados, mas esse avanço está muito aquém das necessidades de um país. As vozes das ruas estão sendo ouvidas, mas em passos lentos ainda esbarram em manobras e conchavos políticos. A população tem demonstrado maturidade e consciência de que as decisões políticas refletem diretamente na vida de cada um e mostra que não descansará enquanto não vir o país passar por uma transformação.

Apesar desse avanço, de incentivar que a pauta entre na Câmara, os eleitores e o empresariado não tiveram suas expectativas completamente atendidas.

O atual cenário de recessão econômica e de redução do poder aquisitivo tem abalado a história, num país onde a inflação supera o maior índice da última década, os produtos básicos sofrem aumentos constantes, assim como a taxa de energia elétrica, enquanto a moeda brasileira se desvaloriza frente ao dólar, ao euro e até mesmo ao peso argentino.

Os resultados estão chegando. E são alarmantes. O comércio amarga duras quedas nas vendas em datas comemorativas, como o Dia das Mães, Páscoa e Dia dos Pais, já que os brasileiros estão segurando os gastos. Já a expectativa para a indústria é que as empresas deixarão de investir R$ 53 bilhões em 2015. Os negócios do setor de serviços e construção também já deram sinal vermelho para os investimentos no início do ano.
Diante deste cenário, a classe empresarial reivindica bandeiras como os ajustes fiscais com redução de gastos públicos, na punição dos corruptos em todas as esferas, a reforma tributária, as reformas política e eleitoral e a ética em toda atuação política, para que o Brasil volte a crescer.

O conselheiro da AEMFLO e CDL-SJ, José Mendonça de Souza, acredita que o Brasil precisa de uma gestão mais eficiente. “Nosso panorama é negativo e a perspectiva é que continue desfavorável. O governo precisa reduzir os gastos públicos e tomar uma série de medidas, e mesmo assim nossa economia vai levar um tempo até se normalizar”, diz ele.

19/08/2015

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