O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financiará neste ano projetos de controle do efeito estufa. As taxas do banco, que já são bem abaixo do mercado, vão ser reduzidas entre 2,5% e 5,6% ao ano, com redução de quase cinco pontos porcentuais em relação às taxas usuais do banco, para projetos relacionados ao transporte urbano, ao carvão vegetal, ao combate à desertificação, à disposição e reaproveitamento de resíduos, a energias renováveis dos oceanos, biomassa e eólica.
O objetivo é incentivar à redução de emissões de gases do efeito estufa e o desenvolvimento de tecnologias de adaptação às mudanças climáticas. Os recursos virão do Fundo Nacional Sobre Mudança do Clima, que tem uma reserva de R$ 560 milhões. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que o programa será um instrumento a mais do banco para incentivar o desenvolvimento de tecnologias que ajudem a aumentar a competitividade do Brasil num ambiente econômico de crescente valorização da redução dos teores de carbono. Ele citou como exemplo o interesse do governo no desenvolvimento de veículos elétricos.
O vice-presidente da AEMFLO e da CDL-SJ, Nilson José Göedert, considera o incentivo um avanço na adaptação dos meios de produção com a sustentabilidade. “Em muitos casos, o custo dessa adequação e os investimentos de controle de poluente e tratamento de dejetos, geralmente, têm um custo elevado. Esse tipo de financiamento facilita todo o processo”, analisa.
Com informações de Época Negócios