O PIB (Produto Interno Bruto) nacional cresceu 2,7%, em 2011. Esse resultado foi anunciado na última terça-feira (6), pelo IBGE. O crescimento ficou abaixo da expectativa e estimulou o governo federal a tomar medidas como a redução da Selic, taxa básica de juros. O ministro Guido Mantega avisou que novas medidas serão tomadas para o reaquecimento da economia quando forem necessárias.
O baixo crescimento só não foi pior devido ao bom desempenho da economia no último trimestre de 2011, o que indica possibilidade de expansão um pouco maior em 2012. A expectativa é que o crescimento do consumo das famílias, que em 2011 foi de 4,1%; a queda do desemprego; a renda alta e o aumento da produção agropecuária impulsionem o Brasil para um bom resultado no primeiro semestre em 2012.
O diretor de desenvolvimento varejista da CDL-SJ, Roberto Carmes, afirma que a crise econômica europeia está refletindo na economia brasileira. “A Europa é um significante importador dos nossos produtos e a atual crise afeta nossa economia, principalmente na indústria”.
Carmes acredita que as medidas tomadas pelo governo federal para estimular o crescimento do PIB são necessária, mas que levarão algum tempo para dar resultado. O diretor ainda acha que as ações do governo não farão o PIB crescer de maneira elevada. “Minha expectativa para o PIB 2012 não é de um grande crescimento. Se elevar um pouco já será um bom resultado”, finaliza.
Com dados do IBGE
