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Avenida Leoberto Leal, uma via esquecida

15/05/2012

Em São José o crescimento não é acompanhado por investimentos em infraestrutura. O desenvolvimento econômico junto ao aumento populacional faz de São José um importante município para a economia catarinense, além de ser o município que liga o Continente à Capital do Estado.

Um dos principais pontos de ligação entre São José e Florianópolis é a avenida Leoberto Leal, que também sofre com o descaso das autoridades. A última reforma na via foi em 2003. Desde essa época o bairro de Barreiros cresceu, o comércio se expandiu e o fluxo de veículos aumentou e mais nenhuma obra de infraestrutura foi realizada.

Em visita à AEMFLO e a CDL-SJ, em julho do ano passado, o secretário de Segurança Pública, Defesa Social e Trânsito, da época, prometeu mudanças no trânsito josefense em até 90 dias para melhorar a mobilidade urbana no município, tendo como foco principal a avenida Leoberto Leal, uma das mais movimentadas da cidade. Outras promessas foram feitas, como o desligamento de alguns semáforos e substituí-los por lombadas eletrônicas, com o objetivo de melhorar o tráfego na região, a humanização da avenida que passaria a contar com calçadas personalizadas e canteiros com flores e guias para deficientes visuais.

Quase um ano se passou, três secretários já passaram pelo cargo e nada foi feito pela Leoberto Leal. O mais grave é que nem a manutenção adequada da avenida está sendo feita. Má sincronização de sinaleiras, buracos ao longo das calçadas e até uma placa de sinalização, essencial para a fluidez segura do tráfego, caiu há mais de um ano e não foi recolocada.
 


Motoristas sofrem com a falta de sinalização no cruzamento da avenida Leoberto Leal com a rua Santo Antonio. Na maioria dos casos não sabem se devem prosseguir ou parar no sinal


Uma comparação entre o cruzamento com a rua Vereador Virgílio F. de Souza, sinalizado corretamente, e o cruzamento com a rua santo Antonio, sinaleira em que a placa de sinalização caiu a mais de um ano e não foi recolocada

O empresário Marcos Cipriano da Silva, proprietário do Restaurante Kaerus, empresa associada à AEMFLO e CDL-SJ, aponta problemas com as sinaleiras ao longo da via e reclama do perigo que os pedestres correm todos os dias. "É muito comum acontecer acidentes nessa avenida. Além do problema da falta de sinalização nesse trecho devido à queda da placa,  também há um mau remanejamento das sinaleiras para os pedestres. Todos os dias têm clientes que se arriscam atravessando a faixa de pedestres. Sem falar dos congestionamentos, que fazem parte do dia a dia da Leoberto Leal", analisa.

Para o vice-presidente de Relações Institucionais e vice-presidente de Finanças da AEMFLO e da CDL-SJ, Marcos Antonio Cardozo de Souza, as mazelas da administração pública resultam na ineficiência total do Estado, que gasta fábulas de dinheiro e não consegue atender as demandas da população e da classe produtiva. “A avenida Leoberto Leal é um exemplo público e notório da ingerência e da incapacidade do executivo municipal em fazer o mínimo, oferecendo o tão esperado retorno dos pesados impostos que todos pagamos continuamente. É preciso um choque de gestão, em todos os níveis, e quem sabe em um futuro próximo possamos assistir líderes efetivamente trabalhando em prol do bem-estar coletivo - do povo, da classe produtiva que movimenta esse enorme país", desabafa.

 

15/05/2012

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