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Aumentos na gasolina e energia impactam nas despesas da população

12/11/2014

Os consumidores tiveram surpresas nada agradáveis nos últimos meses. Uma série de aumentos está impactando nas despesas dos cidadãos e empresários, sendo o mais recente anunciado pela Petrobras e que já entrou em vigor na última sexta-feira (07/11): alta de 3% da gasolina nas refinarias e 5% do diesel.

Três meses antes, em agosto, os catarinenses já convivem com o aumento na conta de luz. O reajuste de tarifa anual da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) foi 22,42% para os consumidores de alta tensão, como indústrias e unidades comerciais de grande porte e 22,76% para os consumidores residenciais, atendidos em baixa tensão.

O empresário e conselheiro e sócio fundador da AEMFLO e CDL-SJ, Conrado Coelho Costa Filho, lamenta que a população seja enganada com o discurso de “que vai ficar tudo bem”. Segundo ele, o governo quer levar o país ao caos, para depois parecer o salvador da pátria. “Cabe ao cidadão agora honrar seus compromissos”, diz. Sobre o aumento de energia ocorrido em agosto, o conselheiro credita à falta de política estratégica para o setor e lembra que, além disso, nosso sistema a gás está em colapso e hoje dependemos do gás boliviano.

Costa Filho ressalta ainda os problemas que os empresários enfrentarão. “A nossa energia vai ficar cada vez mais cara, pois a Celesc repassará os custos para nós. Energia é fundamental para qualquer negócio e nesse cenário as empresas catarinenses estão perdendo em competitividade”, relata. Para reverter essa situação, o sócio fundador das entidades aposta na união dos empresários. “Temos que nos mobilizar e pressionar nossos representantes. Esse é o caminho”, afirma.

Mais custos para o empresário

Outro custo afetará as empresas que utilizam motocicleta ou motoneta no deslocamento dos seus funcionários para fins de trabalho: o adicional de periculosidade. Esse adicional corresponde a 30% do salário do empregado, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

Essa lei contempla mototaxistas, motoboys e motofretes. Não são consideradas perigosas a utilização de motocicletas no percurso da residência para o local de trabalho e vice-versa; atividades em veículos que não necessitem de emplacamento ou que não exijam carteira nacional de habilitação para conduzi-los; atividades em motocicleta ou motoneta em locais privados e atividades com uso de motocicleta ou motoneta de forma eventual, ou, se for habitual, ocorrer por tempo extremamente reduzido.

O empresário e conselheiro da AEMFLO e CDL-SJ, Tito Alfredo Schmitt, afirma que esse adicional vai impactar na folha de pagamento e, consequentemente, nos custos das empresas. “Os empresários não estavam preparados e terão que arcar com mais essa despesa”, relata.

12/11/2014

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