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Aumento da energia elétrica deve impactar nos negócios

06/08/2014

O reajuste de tarifa anual da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) terá um aumento médio de 22,62%. Para os consumidores de alta tensão, como indústrias e unidades comerciais de grande porte, o efeito médio será de 22,42%. Enquanto os consumidores residenciais, atendidos em baixa tensão, terão impacto de 22,76% na conta de luz. As novas tarifas serão aplicadas a partir de 7 de agosto.

Para o diretor do Setor da Indústria da AEMFLO, Edgar Martins, esse aumento impactará na cadeia produtiva. “Vai afetar o custo final do produto, já que precisamos de luz para as máquinas trabalhar”, diz.

Já para o proprietário da indústria Cottonbaby, Nelson Silveira, são poucas as alternativas para recuperar o prejuízo que virá. “Não poderei repassar todo esse aumento para o consumidor, pois ele irá preferir adquirir os produtos importados. As opções serão demitir funcionários e diminuir o fluxo de produção”, conta.

Silveira ainda revela que a conta de luz da Cottonbaby custa em torno de R$ 60 mil por mês e com esse reajuste a fatura terá um adicional de cerca de R$ 20 mil. “É um absurdo o governo lançar esse aumento em três dias e passar a vigorar em dois”, relata.


Empresas terão que adotar medidas para conter os prejuízos

Segundo a Celesc, os gastos com a compra de energia aumentaram 22,70, impactando significativamente sobre o IRT (Índice de Reajuste Tarifário). O efeito tarifário resulta da soma do IRT de 17,96% com componentes financeiros incluídos na tarifa de 6,23%. A Celesc atende 2,6 milhões de unidades consumidoras em Santa Catarina.

Foto: Divulgação/Veja

06/08/2014

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