A consultora do Sebrae/SC, Kátia Rausch, diz que a unificação de oito tributos municipais, estaduais e federais influenciará o faturamento. A estimativa é de incremento de até 35% em relação à situação atual. O auditor fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda, João Kunzler, entretanto, diz ser pouco provável modificação na arrecadação.

Para estados e União eram esperadas perdas de receitas de R$ 5,4 bilhões, motivo pelo qual, afirma Floriani, a Lei Geral só valerá a partir de julho de 2007. Por isso, o governo reviu para baixo as perdas: metade da expectativa inicial. A justificativa oficial do Ministério da Fazenda é a necessidade de implementar sistemas de cobrança novos e unificados.

Números

:: Cerca de 5 milhões de micro e pequenas empresas representam 51,6% dos postos de trabalho e 26% da massa salarial do Brasil;
:: Previsão de 30% menos informalidade, ou seja, 2 milhões de empresas;
:: Em SC, 50 mil empresas podem legalizar a situação e abrir 100 mil novos empregos nos próximos três anos;
:: Haverá redução de impostos para 98% das empresas
:: Aprovada na Câmara dos Deputados, na quarta-feira, a Lei Geral vai à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva;
:: Uma vez sancionada, entrará em vigor em 1º de julho de 2007.

Fontes : Diário Catarinense e Sebrae/SC