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Áreas industriais de São José são tema de debate

10/07/2013

A situação das áreas industriais de São José foram temas de uma audiência pública na CMSJ (Câmara Municipal de São José), no último dia 27 de junho. A reunião contou com a presença do ex-presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Tito Alfredo Schmitt, do procurador-geral do município de São José, Clóvis Souza, do presidente do OSSJ (Observatório Social de São José), Jaime Luiz Klein, além de empresários e munícipes josefenses.

Na ocasião, foi definida a criação de uma Comissão Especial que será formada por um representante da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia da prefeitura de São José, por empresários de cada área industrial envolvida. Outro representante que deve fazer parte da comissão, segundo a CMSJ, será um representante da AEMFLO e CDL-SJ, porém, ainda não houve convite oficial. Segundo levantamento feito pela CMSJ, no bairro Forquilhas, por exemplo, dos 35 lotes industriais do bairro, 20 estão sem utilidade. Já no Sertão do Maruim dos 14 terrenos, cinco estão abandonados. Os espaços, que hoje deveriam abrigar empresas, estão tomados de mato e lixo.

A Comissão Especial tem o objetivo de buscar soluções para os problemas encontrados nos locais, entre eles: as empresas que não se instalaram no prazo concedido pelo município; aquelas que cumpriram o prazo possuem a escritura, mas estão presas à legislação vigente no sentido de não poder alienar ou mesmo vender o terreno por 10 anos; empresas que precisam de espaço para expansão e a falta de cuidados com os locais.

Tito Alfredo Schmitt, é otimista com relação à resolução do impasse nas áreas industriais do município. “Fico satisfeito pela disposição do Poder executivo e Legislativo em resolver o problema. Hoje estamos em uma situação complicada e indefinida. Esperamos que, no máximo em seis meses, já tenhamos soluções para todos os casos pendentes”, afirma. O presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Marcos Antonio Cardozo de Souza, espera que o processo seja rápido e transparente. “Os erros acumulados durante os últimos anos devem servir de aprendizado para tomada de decisão em prol do empresário de São José. Precisamos das áreas industriais funcionando o mais rápido possível para que as empresas voltem a gerar emprego e renda no município”, declara. O presidente também coloca à disposição a sede das entidades para mediar debates futuros para resolução do problema.

Subsídios aos empresários

O procurador-geral de São José, Clóvis Souza, afirmou que a lei vigente sobre as áreas industriais devem ser estudadas e atualizadas para facilitar a livre iniciativa no município. O procurador ainda falou que formas de subsidiar a construção de novos estabelecimentos na área, com empréstimos a juros baixos, por exemplo, também serão discutidas. “A intenção é ocupar a área e gerar emprego e renda para São José”, analisa.

Com informações do OSSJ

10/07/2013

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