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Alunos do Pescar e integrantes da CSA visitam aterro sanitário

13/03/2012

Jovens da Unidade do Projeto Pescar e filiados à CSA (Câmara Socioambiental) da AEMFLO e CDL-SJ visitaram, no último dia 8 de março, o Aterro Sanitário de Biguaçu, que atende 22 municípios da Grande Florianópolis e recebe, diariamente, 800 toneladas de resíduos sólidos urbanos. Sem contar na alta temporada - que pode chegar a 2 mil toneladas por dia.

O Aterro Sanitário é mantido pela Proactiva, empresa associada à AEMFLO e CDL-SJ, que é líder mundial em tratamento de resíduos, água e esgoto, possuindo 186 aterros sanitários espalhados no mundo todo. Sendo três deles no Brasil.

Na visita, pode-se aprender muito sobre o assunto, que a todo o momento entreteve o grupo. O trabalho é realizado 24 horas, em turnos de 12 horas, mesmo com chuva.

O tempo de vida útil do aterro era de 20 anos, mas, em 2005, a empresa conseguiu licença para operar por mais 20 anos, com a implantação de um projeto de tecnologia de MDl (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), em 2008, única em Santa Catarina.


O Aterro Sanitário de Biguaçu recebe, diariamente, cerca de 800 toneladas de resíduos sólidos urbanos
 

Todo o chorume do aterro é canalizado para lagoas de decantação, onde os componentes orgânicos e químicos são tratados, e a água, já sem poluentes, é jogada em um córrego próximo denominado “Rio Inferninho”. O aterro possui nove poços artesianos em diferentes pontos estratégicos da área ocupada para avaliar mensalmente o grau de pureza da água do lençol freático. Segundo a colaboradora do Aterro Salete Vinicius, o lençol freático está intacto.

O gás produzido no aterro também é canalizado e queimado. Hoje são queimados 3.700 m³ de biogás por hora. Esse gás precisa ser queimado por duas razões: a primeira é para transformar o metano em gás carbônico (o metano é um gás de efeito estufa 21 vezes mais prejudicial na atmosfera que o CO2); outro motivo é porque o custo da tecnologia para reaproveitá-lo, 10 milhões de reais, não compensaria pelo tempo de vida útil do aterro. Os alunos do Projeto Pescar ficaram impressionados com o Aterro, pois, acharam que veriam muito lixo espalhado, mas, o que encontraram foi um ambiente limpo e organizado. “Como se fosse uma grande empresa”, ressaltaram alguns alunos.


Jovens da Unidade do Projeto Pescar e filiados à CSA da AEMFLO e CDL-SJ visitaram o Aterro Sanitário de Biguaçu

13/03/2012

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