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Alça de Contorno: a população só pede solução

22/10/2014

O dilema das obras da Alça de Contorno continua. O processo de licenciamento ambiental para os trechos norte e sul estão no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), mas dependem da anuência da Funai (Fundação Nacional do Índio), que pede mais audiências públicas nas comunidades e complementação do estudo de componente indígenas.

A assessoria de imprensa da Autopista Litoral Sul, responsável pela obra, informa que técnicos da concessionária se reunirão com a população indígena, nesta quarta-feira (22/10) e quinta-feira (23/10), para discutir novamente o projeto.

A conclusão da obra, que estava prevista para março de 2017 não deve mais ser entregue no prazo devido a lentidão nos processos de desapropriações na faixa de domínio, de responsabilidade do governo federal e de pendências no licenciamento ambiental junto à Funai e que impediram o início de várias obras, como viadutos, túneis, galerias e pontes.

Um estudo feito pela Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina) mostra que das 630 propriedades que se encontram na faixa de domínio, somente 67 foram desapropriadas, 37 negociadas e 28 estão em ações judiciais. O deputado Esperidião Amin, coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, afirmou em reunião na federação, na última sexta-feira (17/10) que, em função de questões de responsabilidade do governo, corre-se o risco de desmoralizar as concessões. Disse ainda que é preciso cobrar ações do Ministério da Justiça e respostas mais objetivas da Funai, que caso não aconteça deve-se entrar na justiça.

Enquanto isso, o trânsito caótico prejudica toda a população e até mesmo o meio ambiente, já que os carros ficam parados muito tempo poluindo e consumindo combustível acima da média, dentre outros problemas sustentáveis. “Essa demora nas obras prejudica, de forma drástica, toda a sociedade. Congestionamentos diários, principalmente pela manhã e fim da tarde, causam perdas das mais diversas aos cidadãos que trafegam pela BR-101, além de aumentar a probabilidade de acidentes. Os empresários também sofrem, já que esse atraso torna a logística das empresas caríssima e aumentando cada vez mais o que chamamos de “custo Brasil”. Está insustentável! A população pede socorro, enquanto os órgãos envolvidos fogem do comprometimento”, declara o presidente da AEMFLO e CDL-SJ Marcos Souza.

22/10/2014

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