A mobilidade urbana é tema recorrente na mídia e de extrema importância para a fluidez das metrópoles. E como a maioria, a Grande Florianópolis sofre quando o tema é trânsito. Um exemplo é a via expressa, que liga a BR-101/SC a Florianópolis. Vários trechos da rodovia estão com problemas de conservação e engarrafamento em horários de pico.

Esses problemas são mais visíveis no trecho de acesso à via expressa, no Kobrasol. Nesse trajeto, a falta de sinalização reflexiva, desnível na pista, falta de pintura na divisão da rodovia e má conservação – aparente nos buracos na extremidade da pista – causam danos aos veículos, além do já habitual engarrafamento diário.

O desnível na via, o excesso de crateras e as condições problemáticas do acostamento são alguns problemas

Usuária da via expressa durante todos os dias da semana, a diretora de Marketing e Comunicação da AEMFLO e CDL-SJ e empresária da Idox Comunicação, Monique Santos Pires, cobra atitude dos órgãos competentes. “Dentre todas as reformas que estão sendo executadas nas ruas próximas, as que envolvem a via expressa são as que mais carecem de cuidado”, analisa.
 

Largura da terceira faixa não comporta veículos maiores

Segundo dados do Dnit/SC (Departamento Nacional de Infraestrutura), 150 mil carros passam na rodovia todos os dias. A via ainda é muito importante para a região, pois faz a ligação com as pontes Colombo Machado Salles e Pedro Ivo Campos e também é o segmento inicial da BR-282. “O desnível na pista, o excesso de buracos e as condições precárias do acostamento em alguns trechos ocasionam não só danos aos veículos, como também acidentes que poderiam ser evitados. A única coisa que se espera é que qualquer reforma que venha a ser feita, tenha os prazos cumpridos”, completa a diretora.

A equipe de reportagem esteve no local e constatou desnível de 20 cm em alguns trechos da via

O Dnit/SC, órgão responsável pela via expressa, informou que medidas estão sendo tomadas e que a obra de ampliação na rodovia será iniciada no final de 2011. Por enquanto, não há movimentação de nenhuma empresa construtora no local.