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62% dos empresários josefenses definem o município como inseguro

14/05/2014

Os moradores de São José estão se sentindo inseguros e pedem soluções para acabar com a criminalidade no município. Uma pesquisa feita recentemente pela AEMFLO e CDL-SJ mostra que 33% dos empresários consideram a segurança pública péssima, enquanto 32% responderam regular, 29% ruim e 4% boa. Somente 1% afirmou ótima e 1% não soube responder.  Somando as alternativas péssima e ruim, 62% estão insatisfeitos com a segurança pública.

O empresário Fabrício Barni, do restaurante e churrascaria Meu Cantinho, localizado no Kobrasol, relata que seu estabelecimento já foi furtado inúmeras vezes. “No último furto quebraram a janela, levaram um monitor e danificaram um monte de móveis. Tive um prejuízo de R$ 10 mil. A segurança no município está péssima. Temos que combater as drogas, tirar os mendigos das ruas e investir mais em educação”, comenta.

A secretária de segurança do município, Andréa Pacheco, afirma que diversas ações estão sendo realizadas para reverter a situação. “Assinamos o convênio para armar a Guarda Municipal, que em questão de dias receberão o armamento; entregamos ontem no dia 28 de abril as chaves do IGP (Instituto Geral de Perícias), que será inaugurado cerca de 15 dias e está tramitando na Câmara o projeto de lei para pagar gratificações aos policiais civis e militares para trabalharem no município em dias de folga, somando aos que já estão trabalhando. Além dos trabalhos integrados entre as polícias para ações específicas, como no trânsito”, diz.

O presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Marcos Souza, destaca que apesar das ações dos gestores públicos, estamos longe de alcançar níveis adequados de segurança pública efetiva, principalmente os níveis condizentes com a alta carga tributária que todo cidadão paga. “A situação é grave. Um sistema melhor de educação, saúde, trabalho e renda são algumas das macro ações de médio e longo prazos que inexoravelmente melhoram a segurança pública. No entanto, em curto prazo é preciso ações mais ostensivas, como polícia na rua, equipamentos e inteligência policial, ou seja, investimento em efetivo e infraestrutura de segurança pública. É o que esperamos há muito tempo”, afirma.

Metedologia: A pesquisa foi realizada com 362 associados, entre os dias 4 e 22 de abril. O nível de confiança do estudo é de 95,4%, com uma margem de erro de 5%.

14/05/2014

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